
impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem o amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar the big one, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá pra ocupar uma vida. Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto. Só sendo louca pra aguentar tudo que o mundo exige da gente.
Talvez eu ainda seja, Uma criança feliz, ou quem sabe infeliz? Depende do ponto de vista. Uma garota meio imatura, que ainda acredita na perfeição das pessoas e no amor verdadeiro. Talvez eu seja apenas uma criança crescida, e só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário